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Requiem, de Giuseppe Verdi Amazonas Filarmônica, Coral do Amazonas, Solistas, Direção e Regência Marcelo de Jesus
10 de agosto de 2023 | 23:00
10 de agosto • 20h
Direção e regência: Marcelo de Jesus
Programa: Requiem, de Giuseppe Verdi
Solistas:
Tatiana Carlos – soprano
Kismara Pezzati – mezzo-soprano
Giovanni Tristacci – tenor
Luiz-Ottavio Faria – baixo
Amazonas Filarmônica
A Amazonas Filarmônica é reconhecida como uma das mais atuantes orquestras brasileiras. Criada em setembro de 1997, foi essencial para a política de formação artística do Estado, pois possibilitou a vinda de músicos estrangeiros de alta qualidade técnica para ministrar aulas e capacitar os artistas amazonenses, o que permitiu a realização de eventos internacionais, como o Festival Amazonas de Ópera (FAO), do qual é a orquestra oficial.
Atualmente, a orquestra tem 90 músicos, sendo 21 amazonenses e 69 de diversas nacionalidades.
A Amazonas Filarmônica é consagrada pela execução mais abrangente do repertório operístico, dentre todas as orquestras brasileiras, com mais de 60 montagens em 25 anos de Festival Amazonas de Ópera.
Dentre suas atuações, destacam-se a première brasileira do ciclo integral de “O Anel do Nibelungo” (Richard Wagner) e outras importantes óperas, como “Lady Macbeth de Mtsensk” (Dmitri Shostakovich), “Tristão e Isolda” (Richard Wagner), a estreia mundial de “Alma” (Claudio Santoro), “Onheama” (João Guilherme Ripper), “Faust” (Charles Gounod).
Coral do Amazonas
Criado em 1997 para atender ao Programa de Música Erudita e Artes da Secretaria de Cultura, o Coral do Amazonas é considerado o grupo mais tradicional do Estado. Durante 20 anos, o Coral foi dirigido pelo maestro Zacarias Fernandes e, no início de 2018, passou a ter direção musical do maestro Otávio Simões. Atualmente, o coro é composto por 64 cantores, sendo 17 sopranos, 17 contraltos, 15 tenores e 15 baixos, além de dois pianistas, um maestro assistente, um preparador vocal, inspetor e montador. Alguns desses profissionais atuam no coro desde a primeira formação. O Coral do Amazonas faz apresentações no Teatro Amazonas – dentro da programação da Secretaria de Cultura e em conjunto com as orquestras dos Corpos Artísticos estatais –, como no Concerto de Natal e nas séries “Guaraná” e “Encontro das Águas”. O Coral participa do Festival Amazonas de Ópera desde sua criação, em 1997, sendo o único corpo artístico amazonense que atuou em todas as edições do evento. Tem experiência em cantar em vários idiomas, especialmente italiano, inglês, alemão e francês. Entre seus feitos, destaca-se ainda a gravação da ópera “Dessana, Dessana”, de Adelson Santos, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro.
Tatiana Carlos – soprano
Fez sua estreia profissional em 2016 como Barena em Jenufa no Theatro Municipal do Rio Janeiro e em seguida cantou Micaela em Tragédie de Carmen no mesmo teatro. Tatiana Carlos foi integrante da Academia de Ópera Bidu Sayão do Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2016-2017. Em 2017 foi uma das cantoras brasileiras selecionadas para cantar nas masterclasses oferecidas pelo Jette Parker Young Artist Program do Royal Opera House pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui diversos prêmios nacionais e internacionais, onde se destacam Laffont Competition do Metropolitan Opera de Nova York, Houston Grand Opera Eleanor McCollum Competition for Young Singers, Premiere Opera Foundation International Competition, Young Artist in Voice da Brigham Young University, XIII Concurso de Canto Maria Callas, Concurso Nacional Villa-Lobos, entre outros.
Kismara Pezzati – mezzo-soprano
A mezzo soprano brasileira Kismara Pezzati tem se estabelecido nos palcos internacionais como uma solista carismática e versátil. Interpretou CARMEN em Remscheid, ORFEO em São Paulo, ERDA (O Ouro do Reno e O Idílio de SIEGFRIED) em Essen, Schwertleite (Die Walküre) em Barcelona, Maddalena em Saint Étienne, Mary (O Holandês Voador) em Genebra, Filippyevna (Eugen Onegin) em Zurique e St. Gallen, e a parte de contralto solo EROBERUNG VON MEXIKO de Rihm em Colônia.
Kismara Pezzati também é muito requisitada como cantora de repertório sinfônico. Apresentou-se como solista das Sinfonias 2 e 8 de Mahler em Bogotá e Duisburg, na Primeira Sinfonia de Hartman no Concertgebow de Amsterdam e Rotterdam, dentre várias outras.
O desenvolvimento de sua voz e carreira é registrado em várias gravações, como Der Ring des Nibelungen sob direção de Janowski, a Sinfonica no. 1 de Hartmann com regência de Stenz bem como DVDs para a Zürich Opera House (Rigoletto e Tiefland entre outros).
Giovanni Tristacci – tenor
Giovanni Tristacci tem sólida carreira nacional e internacional, presença constante nas principais casa de ópera do Brasil, América Latina e Europa. Dentre os principais papéis interpretados destacam-se: Príncipe em O amor das três Laranjas (Prokofiev), Faust em Faust (Gounod); Tamino em Flauta Mágica (Mozart); Candide em Candide (Bernstein), Romeu em Romeu e Julieta (Gounod); Duca em Rigoletto (Verdi) dentre outros.
É Bacharel em Canto pela UFRJ, pós-graduado em canto lírico no Conservatório do Liceu de Barcelona (Espanha) e possui especialização no Centro de Perfeccionamiento Plácido Domingo em Valência (Espanha) e Chapelle Musicale Reine Elisabeth, Bruxelas (Bélgica). Estudou com mestres como Eduardo Álvares (Brasil), José van Dam (Bélgica), Eduard Gimez (Espanha), Jocelyne Dienst (França), Helmuth Deutsh (Alemanha), Roger Vignoles (UK) e Isabel Maresca (São Paulo).
Luiz-Ottavio Faria – baixo
O baixo brasileiro Luiz-Ottavio Faria, natural de Bom Sucesso, no Rio de Janeiro, é formado pela ‘The Juilliard School of Music’, de Nova Iorque, além de frequentar o ‘American Institute of Music Studies’, AIMS, na Áustria. Sua estreia mundial se deu na ópera “Un Ballo in Maschera”, de Verdi, no papel de Tommaso, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2018, interpretou Jacopo Fiesco, da ópera Simon Boccanera, no Teatro Comunale di Bologna, na Itália e em maio do mesmo ano, foi Zaccaria na ópera Nabucco, no Teatro Montpellier, na França. Em 2019, foi Timur, em Turandot, na Ópera de Toulon, na França. Esteve em Omã, na Península Arábica, interpretando Sarastro, personagem da ópera A Flauta Mágica de Mozart. Cantou também em Portugal interpretando Stromminger da ópera La Wally no Teatro São Carlos de Lisboa. Em 2021, Faria integrou o elenco de I Puritani no Festival de Ópera de A Coruña, na Espanha e interpretou Sparafucile de Rigoletto com a Ópera Nacional de Montpellier Em maio de 2022 cantou a Sinfonia #9 de Beethoven com a Detroit Symphony Orchestra sob regência de Jader Bignamini.
Marcelo de Jesus – Direção e regência
Graduado em composição e regência pela UNESP, Marcelo de Jesus é um dos mais atuantes regentes brasileiros. Assumiu a convite do maestro Luiz Fernando Malheiro o posto de regente titular da OCA e maestro adjunto da Amazonas Filarmônica. Integram-se ao seu repertório inúmeras récitas de óperas e concertos e seus mais diversos compositores, merecendo destaque suas atuações na Ópera da Colômbia, e à frente da Amazonas Filarmônica, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica de Sergipe, Sinfônica de Rosário, Milano Clássica, Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica Brasileira como maestro convidado. Em 2016, no “Rock in Rio” regeu o concerto “Amazonia Live” com Plácido Domingo e Ivete Sangalo. Em 2018 foi agraciado com o título de Cidadão Amazonense pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Em 2019, no XXII Festival Amazonas de Ópera fez a estreia nacional de “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; e de “Alma”, de Claudio Santoro, produção eleita pelo público e crítica especializada da Revista Concerto como a melhor ópera em 2019. Em 2021, dentro do 23° Festival Amazonas de Ópera, regeu as estreias de “O Corvo” de Eduardo Frigatti, “Duas Flores” de Fernando Riederer, “L’attente” de Tatiana Catanzaro e “ Ária dos Olhos” de Paulina Łuciuk. Abrindo o 24º Festival Amazonas de Ópera regeu “Il Tabarro” de Giacomo Puccini, inaugurando o corredor lírico do Norte. Ainda em 2022, como maestro convidado, regeu as óperas “Artemis”, de Alberto Nepomuceno, e “Jupyra”, de Francisco Braga, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2023, no 25º Festival Amazonas de Ópera, regeu a primeira produção brasileira de “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; um concerto com a Orquestra de Câmara do Amazonas com obras de compositores russos, e atuou como pianista no recital de gala em comemoração aos 100 anos de Maria Callas. Diretor dos Corpos Artísticos de 2011 a 2020, atualmente está como Consultor Artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.