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Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz Direção e Regência: Miguel Campos Neto
Solista: Philip Doyle, trompa
13 de outubro de 2023 | 23:00 - 00:30
13 de outubro • 20h
Theatro da Paz
Direção e Regência: Miguel Campos Neto
Solista: Philip Doyle, trompa
Programa: 5ª Sinfonia de Gustav Mahler em dó sustenido menor
Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz
A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), que no ano de 2016 completou 20 anos, foi criada pela Secretaria Executiva de Cultura (Secult). Os maestros Andi Pereira, Barry Ford, Mateus Araujo e Enaldo Oliveira já foram titulares da orquestra, que desde janeiro de 2011 é conduzida pelo maestro Miguel Campos Neto. Esteve à frente da OSTP, como convidado, o maestro Patrick Shelley, Roberto Duarte, João Carlos Martins, Luís Fernando Malheiro, Silvio Viegas, Abel Rocha, Flávio Florence, Carlos Moreno, Gian Luigi Zampieri, Jamil Maluf, Alessandro Sangiorgi, Laércio Diniz, Marcelo de Jesus, Edilson Ventureli e Linus Lerner, entre outros. Como solistas, atuaram artistas de renome internacional como Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Miguel Proença, Antonio Del Claro, Emmanuele Baldini, Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Ryu Goto, Ji Young Lim, Luís Rossi, Robert Bonfiglio dentre outros, bem como os paraenses também conhecidos internacionalmente, Adriane Queiroz, Carmen Monarcha e Atalla Ayan, e muitos outros grandes nomes da música paraense de várias gerações.
Miguel Campos Neto
Com diploma de Mestrado em regência orquestral pela prestigiosa Mannes School of Music de Nova York, Miguel Campos Neto está na sua 13ª temporada como regente titular da Orquestra Simfônica do Theatro da Paz em Belém e do Festival de Ópera deste mesmo teatro, bem como diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica “Altino Pimenta” da Universidade Federal do Pará, onde também é professor de Regência Orquestral, Prática de Orquestra, Violino e Música de Câmara. . Foi também fundador e por 12 anos regente titular da Orquestra Jovem Vale Música (grupo sinfônico fruto de projeto social com jovens de Belém) e por 4 anos regente titular da Orquestra Sinfônica Wilson Fonseca, em Santarém (PA).
Recentemente nomeado “Regente Laureado” da Chelsea Symphony, orquestra sediada em Nova York e da qual foi diretor artístico e regente titular durante cinco temporadas, Campos Neto também atuou como maestro convidado frente a grupos como a Orquestra Nacional de Avignon-Provence (França), a Orquestra Sinfônica de Porto Rico, a Orquestra Sinfônica de Mulhouse (França), a Savaria Symphony (Hungria), a Sinfônica Dana Point e a Irvine Symphony (Estados Unidos) e a Orquesta Ciudad de Alcalá (Espanha). No Brasil, foi convidado a reger as orquestras sinfônicas de Mato Grosso, do Rio Grande do Norte, Theatro São Pedro (SP), do Teatro Nacional Cláudio Santoro (Brasília), de Minas Gerais, Heliópolis, Experimental de Repertório, Municipal de Campinas, Orquestra Jovem de Guarulhos, e Sinfônica da Unicamp. Em 2021 teve sua estreia como maestro convidado de um dos mais importantes grupos sinfônicos do país: a Orquestra Sinfônica Brasileira, sendo desde então convidado regularmente pela OSB.
A temporada de 2020-2021 trouxe sua estreia como regente de ópera em palcos internacionais com Cavalleria Rusticana e Pagliacci na “Opera Grand Avignon” (França) com aclamação de público e crítica. Já o ano de 2019 foi marcado por seu retorno ao Curso Internacional de Verão de Brasília como professor de regência e maestro da orquestra sinfônica de encerramento. Em 2023 Miguel Campos Neto retornou à ópera Grand Avignon para assinar a direção musical e regência da ópera Il Turco in Italia, de Rossini, sendo mais uma vez acolhido pela crítica local.
“Já conhecido do público de Avignon para quem regeu Cavalleria Rusticana e Pagliacci em 2020, o maestro brasileiro respira neste Turco uma energia bem latina que (…) arrasta toda a orquestra e palco em seu rastro. ” (Nicolas Le Cerre)
“À frente de uma Orquestra nacional Avignon-Provence em boa forma, Miguel Campos Neto segura o conjunto com mão firme (…) o maestro não relaxa sua atenção e se coloca a serviço dos cantores.” (Irma Foletti).
Philip Doyle, trompa
Radicado no Brasil desde 1977, começou seus estudos de trompa na Inglaterra com Adrian Leaper em 1973. No Rio de Janeiro, estudou com João Jeronimo Meneses e Zdenék Svab. Aulas com Norman Schweikert, Gregory Hustis, Roland Pandolfi, Hermann Baumann , Frank Lloyd e Vladimira Klanská aprimoraram seus estudos. Philip obteve seu Mestrado em Música pela Escola de Música da UFRJ, onde atualmente leciona.
Trompista solista da Orquestra Petrobras Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, também é membro do Quinteto Villa-Lobos desde 1987. Recebeu prêmios como: Prêmio BR-Rival em 2008 pelo CD “Quintetos de Sopro Brasileiros 1926-1974”; indicação ao Grammy Latino em 2011 pelo CD “Rasgando Seda”; Prêmio Carlos Gomes, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, como melhor grupo de câmara em 2001 e 2009. Foi condecorado em 2018, com a Ordem de Rio Branco por serviços culturais.
Desde 2010, é professor de trompa na Escola de Música da UFRJ, e leciona nos principais festivais de música do país.
Philip é presidente da Associação de Trompistas do Brasil, a ATB.